quinta-feira, 27 de maio de 2010

Medir o tempo

Ao contário do que a maioria dos leigos defende, a vida não se mede em anos, mede-se em dias, em horas..O pensamento imediato e a médio prazo ocupam 50% do nosso circuito de Papez, 30% gere o passado, 10% os planos a longo prazo, 8% chega para cultura que fomos coleccionando e 2% para a nossa identidade. Em termos relativos, ocupamos pouco tempo com a questão "quem sou eu". O tempo mede-se em dias, em horas e, a cada dia, a cada hora, ocupamo-nos mais do chinfrim das tarefas que "temos que cumprir", nunca nos dando ao luxo de parar e pensar. Durante meia hora. Vá-la, 15 minutos. Pronto 5 e não se fala mais nisso...Parar, fechar os olhos, e tentar alcançar mais um nível mental na nossa auto-confiança, segurança, ambição e realização pessoais....Preparar-se mentalmente para o dia seguinte. Definir mais um objectivo. Tentar cumprir mais um objectivo. E de objectivos e momentos, em passos pequeninos se percorrem distâncias colossais mais rápido que a velocidade da internet de fibra óptica.

A semana começa...tudo o que começa acaba. A vida também, todos os dias. E entre o despertar e o deitar, baseamo-nos em rotinas. E mais umas horas, mais um dia, mais uma semana, mais um mês, mais um ano passaram.

O que ficam são os momentos, são as pessoas...

"Durante a nossa vida

Conhecemos pessoas que vêm e que ficam.

Outras que, vêm e passam.

Existem aquelas que,

Vêm, ficam e depois de algum tempo se vão.

Mas existem aquelas que vêm e se vão,

com uma enorme vontade de ficar..."



"Charles Chaplin"

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A depressão de Domingo

Após uma semana laboral intensa, ansiamos pela Sexta-Feira à tarde. Que alivio! Que entusiasmo!
Mas toda esta euforia se esvanece progressivamente durante o fim-de-semana... e chegado o Domingo instala-se uma sensação estranha, quase uma depressão, sem verdadeiramente o ser...

Que fazer?

A Lâmina de Occam


A Lâmina de Occam designa um princípio meta-teórico, segundo o qual, as entidades não devem ser multiplicadas para além das necessidades (entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem) assim, face a um problema, a solução mais simples será habitualmente a correcta.

Este princípio é atribuído a um teólogo e filósofo do século XIV - o monge franciscano William of Ockham. Também cohecido por lex parsimoniae (lei da parcimonia) estipula que, quando as hipóteses são iguais em outros aspectos, a selecção entre elas deve recair sobre as que introduzem menos suposições e postulam o menor número de entidades, mas dando, mesmo assim, resposta à questão colocada.

Este Blog destina-se a preencher o excesso de tempo dos seus colaboradores, discutindo soluções simples para problemas complexos e, outras vezes (e ao contrário do proposto por Occam), soluções complexas para problemas simples.